domingo, 17 de agosto de 2008

Carmina Burana

A roda da deusa Fortuna!

Embora composta em 1937, a cantata Carmina Burana remete-nos pela melodia e pelos arranjos, além, é claro, pelos versos em latim medieval, a um período da história em que o pensamento religioso ditava as regras da sociedade e onde os nobres só desempenhavam uma função: a guerra!

A música que você pode ouvir clicando no play é apenas uma forma de ambientar você à essa época. Escute-a. Vale a pena! Imagine, por exemplo, os cruzados diringindo-se à Terra Santa para combater os muçulmanos, tudo, claro, em nome de Deus!





Abaixo, a letra em latim

O Fortuna
velut luna
statu variabilis,
semper crescis
aut decrescis;
vita detestabilis
nunc obdurat
et tunc curat
ludo mentis aciem,
egestatem,
potestatem
dissolvit ut glaciem.


Sors immanis
et inanis,
rota tu volubilis,
status malus,
vana salus
semper dissolubilis,
obumbrata
et velata
michi quoque niteris;
nunc per ludum
dorsum nudum
fero tui sceleris.


Sors salutis
et virtutis
michi nunc contraria,
est affectus
et defectus
semper in angaria.
Hac in hora
sine mora
corde pulsum tangite;
quod per sortem
sternit fortem,
mecum omnes plangite!

TRADUÇÃO

Oh, fortuna,
Variável
Como a lua,
Sempre cresces
Ou minguas;
Detestável
Ora frustra
Ora satisfaz
Com zombaria os desejos da mente,
À pobreza
E ao poder
Dissolve como se fossem gelo.

Sorte monstruosa
E vã,
Tu, roda a girar,
A aflição
E o vão bem-estar
Sempre se dissolvem
Tenebrosa
E velada
Atacas-me também;
Agora por teu capricho
Costas nuas
Trago sob teu ataque.
Senhora do bem-estar
E da virtude,
Estás agora contra mim;
Nesta hora
Sem demora
Tocai as cordas;
Pois que a sorte
Esmaga o forte
Chorai todos comigo.

Um comentário:

Nena disse...

amo essa musica. é linda!!