sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A Guerra Civil Espanhola - Ensaio para a II Guerra!



Acima, um vídeo com imagens da Guerra Civil Espanhola. Abaixo, um pouco sobre a vida da mulher que faz o discurso no vídeo. Dêem uma conferida.

*"A Passionaria — Dolores Ibarruri Gómez — é certamente uma das figuras mais tétricas da história recente.

Durante a feroz perseguição comunista aos católicos ocorrida na Espanha, em
1936, que redundou numa guerra civil, a Passionária conseguiu a proeza nada fácil de destacar-se entre os perseguidores, pelo seu particular ódio à Religião e seus métodos sanguinários contra sacerdotes e fiéis. Além de incendiar igrejas."

*O trecho acima eu retirei de um site católico, que certamente não morre de amores pela líder comunista espanhola. Todavia, as acusações contra ela, estão rigorosamente corretas!

La Pasionaria morre aos 93 anos

Jornal do Brasil: 13 de novembro de 1989



Dolores Ibarruri, La Pasionaria, a lendária líder comunista espanhola, ficou famosa com os seus discursos na Rádio Republicana de Madrid, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). "É melhor morrer em pé do que viver de joelhos" e " Não passarão!". Tornou-se uma figura emblemática para os soldados e milicianos que defendiam a República, e "No passarán!" passou a ser o lema da resistência da capital espanhola que, atacada logo no início do conflito, resistiu por três anos, até o final da guerra.

Dolores morreu de pneumonia, aos 93 anos, depois de três meses de internação em um hospital de Madri. Austera e com grande talento como oradora, tinha sobrancelhas cerradas, vestia-se de preto e usava brincos de prata. La Pasionaria foi o pseudônimo adotado por Dolores ao escrever seu primeiro artigo para o jornal El Minero Vizcaino, numa Sexta-Feira da Paixão.

Nasceu pobre na região das minas de ferro do País Basco e, como ela mesmo dizia, desafiou o seu destino de costurar, parir e chorar, e entrou para a política. Queria ser professora, mas teve de largar os estudos para trabalhar como costureira. Casou-se com um líder socialista que a introduziu ao Marxismo, e teve seis filhos. Aderiu ao comunismo em 1920 e em 1930 foi eleita membro do Comitê Central do Partido Comunista da Espanha. Foi eleita deputada pela Frente Popular em 1936. Com a vitória de Franco, exilou-se na União Soviética, retornando à Espanha somente em 1977, já no regime democrático, quando foi eleita novamente deputada.

Guerra Civil Espanhola

A Guerra Civil Espanhola teve como causa próxima o conflito entre as forças nacionalistas de direita e o regime republicano eleito, de tendência socialista e anticlerical. A guerra começou com o levante do exército espanhol no Marrocos em julho de 1936, e, apesar dos êxitos inicias, se estendeu por três anos. A Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini apoiaram os direitistas, enquanto a União Soviética apoiou os republicanos. Nas Brigadas Internacionais lutaram voluntários de diversos países, inclusive brasileiros, na defesa da Republica e dos ideais socialistas.

O confronto deixou mais de 500 mil mortos e constituiu um ensaio bélico para a Segunda Guerra Mundial, que viria logo em seguida. Nesta perspectiva se enquadra a destruição de Guernica pela aviação nazista, quando pela primeira vez se efetuou um bombardeio aéreo cerrado contra uma cidade aberta, provocando a morte de 1.600 pessoas, a grande maioria civis.


«Guernica» é um painel pintado por Pablo Picasso em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Foi exposto no pavilhão da República Espanhola. Medindo 350 por 782 cm, esta tela pintada a óleo representa o bombardeamento pela aviação alemã da cidade espanhola de Guernica, durante a Guerra Civil Espanhola, em 26 de Abril de 1937.

Picasso ajudou o massacre de Guernica a ganhar notoriedade. Não fosse ele, talvez, a cidadela seria apenas mais um ponto indefeso e pacato perdido no norte da Espanha. O pintor, ao conceber aquela que muitos apontam como sua obra-prima, fez da cidade basca um símbolo de covardia e destruição, um manifesto contra a opressão e a guerra.

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