A euforia....
Nos últimos anos, o fenomenal desempenho das ações parecia desafiar o adágio de que tudo que sobe deve descer. Há pouco mais de um mês, em 3 de setembro, o índice de ações industriais publicados pelo diário The New York Times atingia seu ápice histórico, com 452 pontos. Em 1925, o mesmo indicador registrava 159 tentos. A facilidade da compra de ações seduziu milhares de investidores, que colocavam todo o dinheiro que tinham, e especialmente o que não tinham, em pedaços de papéis certificados. Comprar ações "na margem" – pagando uma pequeníssima parcela do valor e tomando o restante emprestado do corretor ou do banco – era, até dias atrás, prática absolutamente comum e aparentemente segura. Afinal, como as ações não paravam de se valorizar, bastava vendê-las, quitar o débito com o credor e embolsar o lucro. A euforia era infinita.
As Cassandras da época...
Algumas vozes já vinham predizendo, nos últimos meses, um estouro da bolha especulativa que alimentava os estratosféricos índices da Bolsa de Nova York. E não havia nesses oráculos nenhum tom sobrenatural – apenas o escrutínio dos fatos e as lições de quebras passadas. Contudo, alertar para essa situação significava ser tachado de destrutivista ou anti-patriota. O teórico Roger Babson, que, no início de setembro, cunhou seu agora célebre vaticínio – "mais cedo ou mais tarde, o crash virá, e poderá ser tremendo" –, foi ironizado, desacreditado e assacado pelos guardiões de Wall Street.
Leia o artigo completo aqui.
Sobre os efeitos da Crise de 1929 no Brasil, leia aqui.
Nos últimos anos, o fenomenal desempenho das ações parecia desafiar o adágio de que tudo que sobe deve descer. Há pouco mais de um mês, em 3 de setembro, o índice de ações industriais publicados pelo diário The New York Times atingia seu ápice histórico, com 452 pontos. Em 1925, o mesmo indicador registrava 159 tentos. A facilidade da compra de ações seduziu milhares de investidores, que colocavam todo o dinheiro que tinham, e especialmente o que não tinham, em pedaços de papéis certificados. Comprar ações "na margem" – pagando uma pequeníssima parcela do valor e tomando o restante emprestado do corretor ou do banco – era, até dias atrás, prática absolutamente comum e aparentemente segura. Afinal, como as ações não paravam de se valorizar, bastava vendê-las, quitar o débito com o credor e embolsar o lucro. A euforia era infinita.
As Cassandras da época...
Algumas vozes já vinham predizendo, nos últimos meses, um estouro da bolha especulativa que alimentava os estratosféricos índices da Bolsa de Nova York. E não havia nesses oráculos nenhum tom sobrenatural – apenas o escrutínio dos fatos e as lições de quebras passadas. Contudo, alertar para essa situação significava ser tachado de destrutivista ou anti-patriota. O teórico Roger Babson, que, no início de setembro, cunhou seu agora célebre vaticínio – "mais cedo ou mais tarde, o crash virá, e poderá ser tremendo" –, foi ironizado, desacreditado e assacado pelos guardiões de Wall Street.
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