terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Stálin X Trotsky

Após a morte de Lênin, em 1924, o comando da Revolução foi disputado entre os colaboradores mais próximos do líder máximo dos bolcheviques. Hoje se sabe que Lênin tinha uma preferência por Trotsky, mas convalescendo de um derrame, o chefe dos bolcheviques não tinha mais força para fazer prevalecer a sua vontade. A incapacidade física de Lênin deu a Stálin a oportunidade necessária para se tornar o líder da Revolução. Disciplinado, incansável e com boa reputação entre a maioria dos membros do partido (o que em se tratando de bolcheviques significava crueldade e frieza com os inimigos), Stálin não deu à mínima para a preferência de Lênin por Trotsky.

Diretor do jornal Pravda, que por ironia significa verdade em russo, Stálin não sentiu pudores de enganar o próprio chefe moribundo que numa cama recebia o jornal sem saber que se tratava de uma edição falsa, previamente preparada a mando de Stálin para não aborrecer o Grande Líder. Se Stálin era capaz de enganar o próprio Lênin o que não faria para esmagar Trotsky? Nessa conjuntura, não havia muita chance para o preferido de Lênin.

Nos livros didáticos de história essa disputa entre Stálin e Trotsky se resume aos modelos de revolução que cada um defendia. Leon Trostky era partidário da revolução permanente e imaginava que se a revolução socialista não se difundisse pela Europa o próprio regime na Rússia estaria ameaçado. Stálin, por sua vez, acreditava que antes de tudo era preciso consolidar o socialismo na Rússia para só depois pensar em difundi-lo.

Mais do que divergências teóricas, Stalin e Trotsky disputavam mesmo era o poder de comandar a revolução. Nessa disputa, Trotsky saiu em desvantagem. O preferido de Lênin era considerado arrogante entre os companheiros de armas que, além disso, viam seu "brilhantismo" intelectual com desconfiança. Para piorar, a máquina do partido e os meandros da burocracia eram controlados por Stálin. Isolado no partido e mais tarde afastado de suas funções no governo por ordens de Stálin, Trotsky foi perdendo força até ser expulso do país em 1929. No exterior criticou o socialismo de Stálin acusando-o de se desviar do socialismo imaginado por Lênin.

Antes de mandar matar Trotsky no México, Stálin decidiu matá-lo na história. Num exemplo notório do que seria a política bolchevique de fazer sumir da história pessoas ou ideias tidas como inimigas, o camarada Stálin determinou que todos os registros fotográficos onde Trotsky aparecia ao lado de Lênin fossem alterados. Assim, nas fotos oficiais que contavam a história da Revolução de Outubro, Lênin que quase sempre tinha a companhia de Trotsky, aparece nas imagens sem o seu companheiro. Vejam dois exemplos abaixo:


Acima, Lênin discursando em frente ao teatro Bolshoi em Moscou. Repare em Trotsky ao lado do palanque. Abaixo, a mesma foto sem a presença de Trotsky.





Outro exemplo de como Stálin procurou apagar a memória de Trotsky da História. Aqui, o criador do exército vermelho está ao lado de Lênin. Veja, abaixo, como essa foto ficou depois das ordens de Stálin.




Aproveito o ensejo para sugerir a leitura de um clássico escrito em 1948 e que deveria ser leitura obrigatória de todo jovem que almeja chegar à universidade. Refiro-me ao livro 1984, de George Orwell, pseudônimo do escritor inglês Eric Blair, que de forma magistral mostra como seria o mundo se governado por regimes totalitários, como o fascista ou o comunista. Nesse livro há várias referências ao regime comunista da União Soviética. Uma dessas referências, claramente influenciado pelo que acontecia na União Soviética, o autor nos fala de um Ministério da Verdade onde havia o Departamento de Registro, em que trabalhava Winston Smith, personagem central do livro, cujo trabalho consiste em fazer desaparecer dos registros históricos fatos e pessoas que são tidas como inimigas do Partido. Além disso, esse departamento ajustava a história às conveniência do Grande Irmão (Big Brother) que se era contraditado pelos fatos, mudava-se os fatos para que o Grande Irmão parecesse aos olhos do povo, infalível! O livro é excelente!







domingo, 15 de fevereiro de 2009

Ensaio Geral (1905)

Esta semana daremos início aos nossos estudos sobre a Revolução Russa de 1917. Antes de tudo, porém, algumas informações prévias são fundamentais para que esse conteúdo seja bem compreendido. A primeira é que a Revolução de 1917, na verdade, não foi uma, mas duas revoluções: a de Fevereiro que teve um caráter liberal e burguês, e a de Outubro, conduzida pelos bolcheviques, que teve um caráter socialista.

A segunda informação relevante é que a Rússia era tão atrasada em relação a Europa ocidental que até o calendário que eles adotavam era diferente. Os russos ainda utilizavam o calendário Juliano, atrasado em 13 dias em relação ao calendário Gregoriano, utlizado no ocidente. Por isso, quando se fala em Revolução de Fevereiro e Revolução de Outubro, está se usando o calendário Juliano. Fosse no nosso calendário, as ditas revoluções teriam ocorrido em março e em novembro.

A insatisfação de vários setores sociais da Rússia com a política do Czar Nicolau II era evidente. Entre os liberais, do partido Kadete, a insatisfação se dava com a maneira absolutista que o imperador russo governava o imenso império. Com os socialistas do Partido Social-Democrata da Rússia, marxistas, a insatisfação se dava, sobretudo, com a situação de miséria no campo e a exploração do operariado nas fábricas.

Em relação ao partido social-democrata, é importante ressalvar que, a patir de 1903, ele se dividiu em dois grupos: os mencheviques (minoria, em russo) e bolcheviques (maioria, em russo). Embora marxistas (seguidores de Karl Marx), esses dois grupos divergiam quanto à forma de se chegar ao socialismo. Marxistas ortodoxos, os mencheviques entendiam que era preciso primeiro desenvolver o capitalismo na Rússia para só depois implantar o socialismo no país, por isso, não eram contrários a aproximação com a burguesia. Já os bolcheviques entendiam que era possível implantar o socialismo de imediato, desde que se unissem aos operários e aos camponeses, rechaçando qualquer aproximação com setores liberais ou burgueses. Com o tempo, essas duas correntes do Partido Social-Democrata Russo também se tornaram partidos políticos.

Além desses partidos, todos clandestinos, diga-se, intelectuais russos também desaprovavam o governo do czar e imaginavam que somente num ambiente democrático e livre, a Rússia poderia, finalmente, progredir.

A construção de uma ferrovia na Sibéria provocou um conflito do império com o Japão, que apesar de ter se industrializado somente nos finais do século XIX, estava bem mais desenvolvido que o gigante russo e, por isso, derrotou a Rússia, na Guerra Russo-Japonesa, agravando a crise política no império e abalando ainda mais o prestígio do czar diante do povo.

Em 9 de janeiro de 1905, um domingo, milhares de manifestantes, liderados por um padre da Igreja Ortodoxa Russa, foram até o Palácio de Inverno onde ficava o imperador para lhe entregar uma carta com uma série de reivindicações, como a redução da jornada de trabalho, eleições para Duma e mais liberdade. Apesar de desarmados, os manifestantes foram recebidos a bala pelos guardas do Palácio, conhecidos como cossacos, provocando um verdadeiro massacre, que entrou para a história com o nome de Domingo Sangrento. Abaixo, assista a um vídeo de 3 minutos e 11 segundos sobre esse massacre, reproduzido no filme O Encouraçado Potemkin, de 1925, filmado pelo cineasta russo Sergei Eisenstein.

A partir desse massacre, revoltas, como a do encouraçado Potemkin, na região de Odessa, greves e a criação dos sovietes (conselhos formados por soldados e operários) eclodiram em diversas partes da Rússia, obrigando Nicolau II a recuar politicamente e a aceitar uma série de exigências, como a convocação de uma eleição para o parlamento russo (Duma). Contudo, depois de passado o momento mais crítico, o czar foi anulando todas as medidas tomadas e em pouco tempo a Rússia voltava ao mesmo quadro absolutista de antes.

Essas revoltas espontâneas ficaram conhecidas como Ensaio Geral, uma espécie de prelúdio da Revolução de 1917.

Seria preciso esperar que os efeitos desastrosos da participação do país na I Guerra Mundial se fizessem sentir na população russa, para que as forças opositoras do czar, finalmente, o depusesse do trono, dando início à revolução.

Assistam ao Domingo Sangrento.



Retratação

Caríssimos!

Como professor tenho o compromisso e a responsabilidade de não enganá-los, ainda que de forma involuntária. Por isso, constrangido, convido vocês a lerem meu pedido de desculpas, sobre a maneira como, precipitadamente, considerei que a polícia, a imprensa e o povo suíço tratavam com desdém a advogada brasileira, Paula Oliveira.

A história ainda não foi concluída, mas isso não muda o fato de que me precipitei em julgamentos apressados. De todo esse imbróglio, fica uma lição: analisar uma notícia sob o impacto da emoção e misturar sentimentos pessoais com avaliação de caso, nunca dá certo.

Por isso, pelo maneira como tratei o caso em sala de aula, desculpo-me com vocês.

Prof. Zé Paulo.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Senhores e Servos - Leon Tolstói


As Obras - Primas de Leon Tolstói.

Queridos, diferente do que eu havia dito hoje em sala, o conto Senhores e Servos, de Leon Tolstói, no exemplar que eu tenho em casa, vai da página 81 a 133. Tem, portanto, cerca de 50 páginas e não 30, como afirmei.

Na internet, encontrei um site onde é possível baixar a obra gratuitamente. Clique aqui e baixe.

Até sexta, deixo no site da escola as perguntas sobre o texto de Tólstoi. Enquanto isso, comecem já a leitura!

Abaixo, apenas para ampliar o saber intelectual de vocês, deixo uma simpática poesia do grande poeta gaúcho Mário Quintana, sobre Tolstói.

Um abraço.

Poema da gare de Astapovo


O velho Leon Tolstoi fugiu de casa aos oitenta anos
E foi morrer na gare de Astapovo!
Com certeza sentou-se a um velho banco,
Um desses velhos bancos lustrosos pelo uso
Que existem em todas as estaçõezinhas pobres do mundo
Contra uma parede nua...
Sentou-se ...e sorriu amargamente
Pensando que
Em toda a sua vida
Apenas restava de seu a Glória,
Esse irrisório chocalho cheio de guizos e fitinhas
Coloridas
Nas mãos esclerosadas de um caduco!
E entao a Morte,
Ao vê-lo tão sozinho àquela hora
Na estação deserta,
Julgou que ele estivesse ali à sua espera,
Quando apenas sentara para descansar um pouco!
A morte chegou na sua antiga locomotiva
(Ela sempre chega pontualmente na hora incerta...)
Mas talvez não pensou em nada disso, o grande Velho,
E quem sabe se até não morreu feliz: ele fugiu...
Ele fugiu de casa...
Ele fugiu de casa aos oitenta anos de idade...
Não são todos que realizam os velhos sonhos da infância!

Mário Quintana

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Os 14 Pontos de Wilson ou "uma paz sem vencedores"


Presidente Thomas Woodrow Wilson (1912-1921)



"Os 14 pontos foram apresentados em 8 de janeiro de 1918 ao Congresso dos EUA, que o rejeitou, sob a forte influência do isolacionismo na política externa americana. A rejeição deixou os EUA de fora da Liga --que anos mais tarde falhou em evitar a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Depois das complexas negociações entre as nações vencedoras e aliadas, que envolveram discussões sobre a retomada de terras dominadas e conflitos anteriores à Primeira Guerra, uma versão reformulada do tratado de 14 pontos foi aprovada.

Um mês depois, em 28 de junho de 1919, em Paris, o estatuto da Liga das Nações foi assinado como parte do Tratado de Versalhes, que definiu as cláusulas do fim da guerra. A primeira assembléia geral da Liga foi realizada em 15 de novembro de 1920, na neutra Genebra.

Conheça os 14 pontos da proposta de paz de Woodrow Wilson:



1) Inaugurar pactos de paz, depois dos quais não deverá haver acordos diplomáticos secretos, mas sim diplomacia franca e sob os olhos públicos;

2) Liberdade absoluta de navegação nos mares e águas fora do território nacional, tanto na paz quanto na guerra, com exceção dos mares fechados completamente ou em parte por ação internacional em cumprimento de pactos internacionais;

3) Abolição, na medida do possível, de todas as barreiras econômicas entre os países e o estabelecimento de uma igualdade das condições de comércio entre todas as nações que consentem com a paz e com a associação multilateral;

4) Garantias adequadas da redução dos armamentos nacionais até o menor nível necessário para garantir a segurança nacional;

5) Um reajuste livre, aberto e absolutamente imparcial da política colonialista, baseado na observação estrita do princípio de que a soberania dos interesses das populações colonizadas deve ter o mesmo peso dos pedidos equiparáveis das nações colonizadoras;

6) Retirada dos Exércitos do território russo e solução de todas as questões envolvendo a Rússia, visando assegurar melhor cooperação com outras nações do mundo. O tratamento dispensado à Rússia por suas nações irmãs será o teste de sua boa vontade, da compreensão de suas necessidades como distintas de seus próprios interesses e de sua simpatia inteligente e altruísta;

7) Bélgica, o mundo inteiro concordará, precisa ser restaurada, sem qualquer tentativa de limitar sua soberania a qual ela tem direito assim como as outras nações livres;

8) Todo território francês deve ser libertado e as partes invadidas restauradas. O mal feito à França pela Prússia, em 1871, na questão da Alsácia e Lorena, deve ser desfeito para que a paz possa ser garantida mais uma vez, no interesse de todos;

9) Reajuste das fronteiras italianas, respeitando linhas reconhecidas de nacionalidade;

10) Reconhecimento do direito ao desenvolvimento autônomo dos povos da Áustria-Hungria, cujo lugar entre as nações queremos ver assegurado e salvaguardado;

11) Retirada das tropas estrangeiras da Romênia, da Sérvia e de Montenegro, restauração dos territórios invadidos e o direito de acesso ao mar para a Sérvia;

12) Reconhecimento da autonomia da parte da Turquia dentro do Império Otomano e a abertura permanente do estreito de Dardanelos como passagem livre aos navios e ao comércio de todas as nações, sob garantias internacionais;

13) Independência da Polônia, incluindo os territórios habitados por população polonesa, que devem ter acesso seguro e livre ao mar;

14) Criação de uma associação geral sob pactos específicos para o propósito de fornecer garantias mútuas de independência política e integridade territorial dos grandes e pequenos Estados.

Fonte: Folha on line

PS: clique aqui e saiba um pouco mais sobre as razões da entrada dos Estados Unidos na I Guerra Mundial, inclusive sobre os ataques dos submarinos alemães a navios norte-americanos.

Um pedido de Thiago Luiz.

O que seria dos professores sem os alunos, hein? O aluno Thiago Luiz da turma 302 e membro do coral do colégio La Salle da Asa Sul, recomendou-me a peça 1812 Overture do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky, pedindo-me, vejam só, a relação da música com a história da Rússia. Vamos ver, Tiago, se satisfaço sua curiosidade.


Em 1812, o até então invencível exército napoleônico sofreu um duro golpe quando a Rússia do czar Alexandre I decidiu romper o famoso Bloqueio Continental que o general e imperador francês impusera ao continente desde 1806, no intuito de sufocar a economia britânica e assim enfraquecê-la possibilitando a vitória da França sobre o reino do outro lado do canal da Mancha.


Teoricamente perfeito, o plano de Napoleão Bonaparte esbarrava num problema prático bastante simples: os países que faziam comércio com a Inglaterra dependiam desse comércio para o próprio desenvolvimento. De forma simples: além de sufocar a economia britânica, o Bloqueio também sufocava a economia desses reinos. Para o plano funcionar, a França de Napoleão deveria assumir no continente o papel comercial da Inglaterra. Nada mais improvável naqueles tempos em que a França ainda colhia os frutos amargos da Revolução Francesa. Estrangulada pelo Bloqueio Continental, as regiões dominadas por Napoleão definharam economicamente e coube à Rússia, a partir de 1812, desafiar a ordem do imperador francês e não mais obedecer ao impedimento de fazer comércio com a Inglaterra. Começava ali o fim do Bloqueio Continental e do Império Napoleônico.


Os historiadores dizem que Napoleão chegou a levar para a sua campanha na Rússia cerca de 600 mil homens, uma força expressiva, no intuito de humilhar o império russo. Todavia, numa estratégia radical e desesperada, o czar Alexandre I adotou a medida da “terra arrasada”, determinando que campos e casas que estivessem no caminho do exército napoleônico fossem incendiados retirando a chance das tropas napoleônicas se aproveitarem, como era de seu feitio, das provisões que saqueavam das terras por elas invadidas e de ocuparem as casas que encontravam pelo caminho.



Napoleão volta derrotado da Rússia. Era o início do fim...


Sem comida, abrigo e diante do rigoroso inverno russo, a campanha de Napoleão foi um desastre. Não se sabe ao certo o número das baixas francesas, mas foram imensas e enterram de vez o mito de que Napoleão não podia ser derrotado. Combalido, o general francês era o retrato do fracasso. A partir de então, uma coalizão formada pela Inglaterra, Rússia, Prússia e Áustria vai impingir uma série de derrotas ao exército de Napoleão, culminando, em março de 1814, na rendição do exército francês e na prisão, na ilha de Elba, do homem que por 15 anos foi o senhor da Europa.


Em 1815, com o auxílio de simpatizantes jovens, idealistas e pouco armados, Napoleão voltou ao poder na França – o famoso governo dos Cem Dias -, mas na batalha de Waterloo, na Bélgica, o general francês foi mais uma vez derrotado pela coalizão que o derrotara no ano anterior. Dessa vez, porém, foi mandado para a ilha de Santa Helena, no Atlântico sul, onde morreria anos depois.


A peça de Tchaikovsky foi composta por volta de 1880 e apresentada pela primeira vez em 1882¹. A obra saúda a vitória dos russos sobre o exército de Napoleão. Das melodias mais bonitas da peça, destaco o momento (por volta dos 6 minutos e 30 segundos) em que se ouve a Marselhesa, hino da Revolução Francesa, fazendo uma óbvia alusão às tropas napoleônicas. Em seguida uma canção russa em homenagem ao czar se sobrepõe ao hino francês, simulando uma batalha. Ao final, Tchaikovsky tem o requinte de pôr na peça tiros de canhão. Genial!


Vale a pena ouvir a música desse gigante da música erudita que foi Piotr Illich Tchaikovsky.




1 – A informação foi colhida na Wikipédia



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

I Guerra Mundial - Vídeos

O primeiro vídeo exibe imagens reais da I Guerra Mundial. O segundo, em espanhol, faz uma cronologia do conflito. Se você prestar atenção poderá entender perfeitamente. Assistam e depois comentem se os vídeos ajudaram no entendimento do conteúdo.






I Guerra Mundial - Mapas.

(clique no mapa para ampliar)

O primeiro mapa é o da Europa às vésperas da I Guerra Mundial e mostra os dois blocos de alianças. O segundo mostra como ficou o mapa político do continente após o conflito.


Abaixo, a região dos Bálcãs e sua atual divisão política.




Analise os mapas do continente europeu acima e procure responder:

a) Que países surgiram a partir da dissolução do Império Austro-Húngaro?

b) A dissolução do Império Russo permitiu a independência de quatro países próximos ao Mar Báltico. Que países foram esses?

c) O que aconteceu com o tamanho do território alemão?

d) Que país se tornou independente, entre a Alemanha derrotada e a União Soviética?

e) O que aconteceu com a antiga Sérvia?