Existem certas profissões em que dizer a verdade não é só desejável, mas uma obrigação. Claro que não falo dos políticos. Uma dessas profissões é a de professor. O aluno, em qualquer idade, tende a acreditar no que lhe dizem os professores e se o tal "educador" - como gostava de dizer o picareta do Paulo Freire - for do tipo bonzinho, que faz palhaçada, aí o aluno costuma misturar a simpatia pelo lente com a crença cega no que ele ensina. Não existe mal maior à educação de um jovem que ensinar-lhe mentiras.
A mentira que se conta nas salas de aula ou se divulga pela internet tem duas origens: má fé ou ignorância. A primeira, diz respeito à militância ideológica. Eles não querem apurar a verdade, antes, querem, à moda de Goebbels, insistir tanto numa mentira que com o tempo ela se torne uma verdade. A segunda, é fruto da ingenuidade e da preguiça. Muitos recebem uma notícia, uma informação e, ao invés de checá-la, sobretudo se é esquisita, decidem divulgá-la assim mesmo, reproduzindo a mentira e ajudando a súcia nos objetivos nefastos da deturpação da verdade. Os exemplos são vários. Citarei alguns:
1 - Guerra do Paraguai.
Na posse da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, a moça já começou dizendo uma bobagem que evidencia a sua ignorância ou a sua má fé. Disse a presidente que o Brasil, a Argentina e o Uruguai deveriam pedir desculpas ao Paraguai pela Guerra de 1864 a 1870. Quem foi meu aluno - privilégios de poucos, sei (hehehehhe) - aprendeu que nesse conflito não teve coitadinho. Antes, foi o ditador paraguaio Francisco Solano Lopez que acirrou os ânimos numa região que historicamente era conturbada. Quem apreendeu o navio marquês de Olinda no rio Paraguai? Quem invadiu a província do Mato Grosso? Quem invadiu a província de Corrientes e Uruguaiana? "Chico" Solano Lopez, claro! Mas a maior falsificação histórica ainda não veio.
Ainda hoje, em 2007, tem professor de história que chega numa sala de aula e diz que o imperialismo inglês foi o responsável pela Guerra do Paraguai. Meu Deus, quanto atraso! Desde a década de 80, um estudo do diplomata Francisco Doratioto comprovou que essa tese é uma falácia promovida pela esquerdofrenia e propagada por professores preguiçosos que não lêem e que foram formados no esquerdismo bocó. Na verdade, a guerra envolveu conflitos geopolíticos na região do Prata, e a Inglaterra, na época, estava de relações cortadas com o Brasil - ver Questão Christie - as relações só foram retomadas em maio de 1865, cinco meses depois do início do conflito. Documentos comprovam que o embaixador inglês tentou dissuadir o ditador paraguaio, tudo em vão, como se sabe.
Em alguns livros didáticos, meros panfletos do esqerdismo bocó, ainda vêm afirmação que o Paraguai na época era uma potência econômica, bem educada e que não dependia da Inglaterra. Nada mais falso. Documentos analisados por esse diplomata, derriba essa versão simplista. A Revista Nossa História, infelizmente extinta, trouxe uma matéria de capa sobre o conflito na edição de novembro de 2004. O livro História do Brasil no contexto da história ocidental, de Luiz Koshiba e Denise Mnazi Frayze Pereira, no capitulo 31, página 304, faz uma abordagem muito coerente, é só conferir. Destaco o texto da página 314.
2 - As mudanças ortográficas:
Este ano recebi por e-mail uma mensagem, cujo conteúdo você pode conferir aqui. Desconfiei na hora! O que eu fiz? Fui à internet, na página do JN, no dia 8 de maio e vi que a informação inteira era mentirosa. Mas o que acontece? As pessoas lêem, têm preguiça de checar e acabam reproduzindo a mentira, que de tando ser repetida, vira uma verdade.
3 - A Amazônia nos livros de geografia nos Estados Unidos
Essa é outra falácia repetida à exaustão. Também por e-mail recebi umas dez mensagens que denunciavam um tal livro chamado Uma Introdução à Geografia, com ampla aceitação nas escolas americanas, Junior High School, escrito por um tal de David Norman. A denúncia destaca a página 76 do suposto livro onde se lê que a Amazônia é uma área de reserva internacional. O discurso, é claro, é panfletário e antiamericano. O livro existe? Não. Claro que é um mentira e aqui você confere mais essa falácia.
4 - "Esqueçam o que eu escrevi"
Talvez seja a mentira mais próspera da máquina petista de demolir reputações e espalhar inverdades. Nunca, mas nunca mesmo, o ex presidente Fernando Henrique escreveu ou disse tal asneira. Por que asneira? Porque seria uma tremenda contradição. FHC, no seu governo, foi coerente com o que sempre defendeu em seus trabalhos acadêmicos. Sempre que um sociólogo, professor ou jornalista, todos petralhas, pretendem ser irônicos ou engraçados, vêm com a tal: "esqueçam o que eu escrevi". O que espanta é que muitos que reproduzem essa frase não fazem de má fé, mas por ignorância mesmo.
Esses 4 exemplos que dei têm algo em comum: nascem nas fileiras esquedocínicas, contaminam gente de bem, mas que não checam as informações e, na ponta, chega ao pobre do aluno indefeso que tende a acreditar no que fala o seu professor. Infelizmente, nem todos os alunos tem um Zé Paulo como antídoto contra as mentiras criadas pela esquerdopatia e divulgada pela militância obediente ou indolente.
A mentira que se conta nas salas de aula ou se divulga pela internet tem duas origens: má fé ou ignorância. A primeira, diz respeito à militância ideológica. Eles não querem apurar a verdade, antes, querem, à moda de Goebbels, insistir tanto numa mentira que com o tempo ela se torne uma verdade. A segunda, é fruto da ingenuidade e da preguiça. Muitos recebem uma notícia, uma informação e, ao invés de checá-la, sobretudo se é esquisita, decidem divulgá-la assim mesmo, reproduzindo a mentira e ajudando a súcia nos objetivos nefastos da deturpação da verdade. Os exemplos são vários. Citarei alguns:
1 - Guerra do Paraguai.
Na posse da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, a moça já começou dizendo uma bobagem que evidencia a sua ignorância ou a sua má fé. Disse a presidente que o Brasil, a Argentina e o Uruguai deveriam pedir desculpas ao Paraguai pela Guerra de 1864 a 1870. Quem foi meu aluno - privilégios de poucos, sei (hehehehhe) - aprendeu que nesse conflito não teve coitadinho. Antes, foi o ditador paraguaio Francisco Solano Lopez que acirrou os ânimos numa região que historicamente era conturbada. Quem apreendeu o navio marquês de Olinda no rio Paraguai? Quem invadiu a província do Mato Grosso? Quem invadiu a província de Corrientes e Uruguaiana? "Chico" Solano Lopez, claro! Mas a maior falsificação histórica ainda não veio.
Ainda hoje, em 2007, tem professor de história que chega numa sala de aula e diz que o imperialismo inglês foi o responsável pela Guerra do Paraguai. Meu Deus, quanto atraso! Desde a década de 80, um estudo do diplomata Francisco Doratioto comprovou que essa tese é uma falácia promovida pela esquerdofrenia e propagada por professores preguiçosos que não lêem e que foram formados no esquerdismo bocó. Na verdade, a guerra envolveu conflitos geopolíticos na região do Prata, e a Inglaterra, na época, estava de relações cortadas com o Brasil - ver Questão Christie - as relações só foram retomadas em maio de 1865, cinco meses depois do início do conflito. Documentos comprovam que o embaixador inglês tentou dissuadir o ditador paraguaio, tudo em vão, como se sabe.
Em alguns livros didáticos, meros panfletos do esqerdismo bocó, ainda vêm afirmação que o Paraguai na época era uma potência econômica, bem educada e que não dependia da Inglaterra. Nada mais falso. Documentos analisados por esse diplomata, derriba essa versão simplista. A Revista Nossa História, infelizmente extinta, trouxe uma matéria de capa sobre o conflito na edição de novembro de 2004. O livro História do Brasil no contexto da história ocidental, de Luiz Koshiba e Denise Mnazi Frayze Pereira, no capitulo 31, página 304, faz uma abordagem muito coerente, é só conferir. Destaco o texto da página 314.
2 - As mudanças ortográficas:
Este ano recebi por e-mail uma mensagem, cujo conteúdo você pode conferir aqui. Desconfiei na hora! O que eu fiz? Fui à internet, na página do JN, no dia 8 de maio e vi que a informação inteira era mentirosa. Mas o que acontece? As pessoas lêem, têm preguiça de checar e acabam reproduzindo a mentira, que de tando ser repetida, vira uma verdade.
3 - A Amazônia nos livros de geografia nos Estados Unidos
Essa é outra falácia repetida à exaustão. Também por e-mail recebi umas dez mensagens que denunciavam um tal livro chamado Uma Introdução à Geografia, com ampla aceitação nas escolas americanas, Junior High School, escrito por um tal de David Norman. A denúncia destaca a página 76 do suposto livro onde se lê que a Amazônia é uma área de reserva internacional. O discurso, é claro, é panfletário e antiamericano. O livro existe? Não. Claro que é um mentira e aqui você confere mais essa falácia.
4 - "Esqueçam o que eu escrevi"
Talvez seja a mentira mais próspera da máquina petista de demolir reputações e espalhar inverdades. Nunca, mas nunca mesmo, o ex presidente Fernando Henrique escreveu ou disse tal asneira. Por que asneira? Porque seria uma tremenda contradição. FHC, no seu governo, foi coerente com o que sempre defendeu em seus trabalhos acadêmicos. Sempre que um sociólogo, professor ou jornalista, todos petralhas, pretendem ser irônicos ou engraçados, vêm com a tal: "esqueçam o que eu escrevi". O que espanta é que muitos que reproduzem essa frase não fazem de má fé, mas por ignorância mesmo.
Esses 4 exemplos que dei têm algo em comum: nascem nas fileiras esquedocínicas, contaminam gente de bem, mas que não checam as informações e, na ponta, chega ao pobre do aluno indefeso que tende a acreditar no que fala o seu professor. Infelizmente, nem todos os alunos tem um Zé Paulo como antídoto contra as mentiras criadas pela esquerdopatia e divulgada pela militância obediente ou indolente.
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