Sexta-feira, dia 01 de outubro, ocorrerá nossa avaliação discursiva. Abaixo, três vídeos que devem ajudá-los a se preparar para essa avaliação. Assista-os depois de ter estudado o conteúdo em seu livro e as anotações do caderno, além, é claro, dos exercícios. Qualquer dúvida, estarei à disposição tanto por aqui, quanto em sala. Bons estudos!
3 comentários:
Senhor professor, gostaria de saber sua opinião sobre o seguinte trecho (por Olavo de Carvalho):
"Quase dez anos atrás a Fundação Odebrecht – no mais, uma instituição admirável – me perguntou o que eu achava de uma campanha para cobrar do governo um ensino de melhor qualidade. Respondi que era inútil. De vigaristas nada se pede nem se exige. O melhor a fazer com o sistema de ensino era ignorá-lo. Se queriam prestar ao público um bom serviço, acrescentei, que tratassem de ajudar os autodidatas, aquela parcela heróica da nossa população que, de Machado de Assis a Mário Ferreira dos Santos, criou o melhor da nossa cultura superior. O meio de ajudá-los era pôr ao seu alcance os recursos essenciais para a auto-educação, que é, no fim das contas, a única educação que existe[...]
Minha sugestão foi gentilmente engavetada, e, com ou sem campanha de cobrança, o ensino nacional continuou declinando até tornar-se aquilo que é hoje: abuso intelectual de menores, exploração da boa-fé popular, crime organizado ou desorganizado. "
Gostaria de acrescentar também, o seguinte vídeo (apenas 7 minutos):
http://www.youtube.com/watch?v=rMQiR-3sXQE&feature=related
Tendo conversado com algumas pessoas que compartilham da opinião que o sistema de ensino virou uma máquina de doutrinação comunista, vejo neste trecho uma colocação lapidar, porque observa-se que ainda se acredita numa pretensa superioridade intelectual nos centros de ensino, o que não passa de puro misticismo e MENTIRA:
"o sucesso de 40 anos de “revolução cultural” gramsciana foi tão avassalador - dada a completa falta de resistência -, que os valores, critérios e até cacoetes mentais do movimento comunista internacional se incorporaram no “senso comum” brasileiro e já não são reconhecidos como tais: são aceitos passivamente pela sociedade, sem consciência de suas implicações ideológicas."
O sistema incita que os alunos se tornem obcecados com as matérias de escola e com isso se tornam viciados mentalmente e se fazem inseridos numa espécie de forte letargia intelectual. O que me faz perceber que inclusive provoca que questões de simples bom-senso ou associação de ideias sejam extremamente difíceis de ser solucionadas por jovens vestibulandos, revelando infantil ingenuidade em resolver questões de simples associação de ideias e conhecimentos gerais como questões da UNB.
Entendimento e instrução genuínas se amesquinham e se comprimem nas mentes mediante instituições fixas, se tornando em um sistema viciado, apenas ingresso para realização da ambição modesta do brasileiro de ser funcionário público.
Isto ainda agravado pela cultura brasileira de pessimismo agorento. Basta um jovem proferir o impropério de que deseja se tornar o maior filósofo ou grande cientista para receber um: "Cala boca moleque! Vá fazer concurso para entrar no Banco do Brasil!".
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