terça-feira, 22 de abril de 2008

A Era Napoleônica

Clique na imagem para ampliá-la.

Conforme foi dito em sala, eis o link para o texto sobre o Império Napoleônico. Uma vez na página, na coluna da esquerda você terá acesso a outros artigos. É só clicar, ok? Bom Trabalho e entreguem o exercício na próxima terça-feira, dia 29 de abril!

Aqui você tem acesso ao mapa que está na revista.

domingo, 20 de abril de 2008

Che, a farsa de um mito

Abaixo, dois textos publicados no blog Typhis Pernambucano no ano passado. Leiam, antes de assitir ao documentário sobre a VERDADEIRA história do médico Ernesto Guevara de la Serna. Consulte também este link para a matéria de Veja sobre os 40 anos da morte de Che Guevara.

23 Outubro, 2007

O porco fedorento é exaltado no senado.

Existem duas invenções da esquerda que abomino de maneira particular: o discurso politicamente correto e quase sempre farsante que eles defendem e a falta de argumentos quando atacam veículos e reputações que não comungam de suas crenças.

Hoje, no senado, numa sessão solene pedida pelo senador José Nery, do Psol, o que se ouviu foram discursos que mais achincalhavam a matéria de Veja sobre o porco fedorento do Che Guevara, do que discursos que exaltassem as "virtudes" - sob a ótica da esquerda, é claro - do mito inventado pelo esquerdismo bocó. Senadores e deputados ocuparam a tribuna e vociferaram palavras de ordem e apupos pueris contra a matéria. Fossem pessoas comuns, estariam naquela patota que foi fazer seu alto de fé em frente à editora abril. Espanta-me que nenhum senador, mesmo medianamente inteligente, não tenha se levantado, pedido um à parte e feito as seguintes perguntas: o que a Veja publicou é mentira? "Che" matou ou não aquelas pessoas? Escreveu ou não que estava sedento de sangue? Determinou ou não a morte de um adolescente que havia pichado palavras de ordem contra o outro facínora, Fidel Castro? Executou ou não um compaheiro que havia roubado um pedaço de pão para comer? Se os deputados e os senadores que fizeram a pantomima de homenagear um assassino frio, responderem essas perguntas, vão perceber que a Veja só publicou fatos, e contra os fato - vou usar um clichê - não há argumentos.

O site G1 registrou assim, trechos dos discursos dos idiotas de Senado e da Câmara:

O senador José Nery (PSOL-PA), que solicitou a sessão de homenagem, foi o primeiro a falar. Afirmou que a sessão serviu para "honrar a memória do comandante no momento em que setores reacionários da imprensa fizeram ataques contra sua história".
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) classificou a reportagem como uma "atrocidade à inteligência". "Muitos falaram sobre essa famigerada reportagem da revista 'Veja', que é de uma atrocidade à inteligência e que não foi nem levada em conta. Situo como mais um tiro no pé que a imprensa dá." Para o senador João Pedro (PT-AC), a "Veja" agiu com "estupidez". "É de uma estupidez o que a Revista 'Veja' fez. É um desrespeito porque é uma tentativa de desconstituir e desqualificar a luta da esquerda na América Latina e no Brasil. Não podemos concordar e temos que repudiar a postura da revista." A deputada Manuela D´ávila (PCdoB-RS) disse que a revista tentou "esvaziar" a imagem de Che. "Ele não é um ícone esvaziado. Nossa juventude reconhece em Guevara a rebeldia com causa, a luta por uma sociedade com justiça social. Haveria sentido em esvaziar alguém vazio de conteúdo. É evidente que não." Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) classificou a reportagem como "mal cheirosa". "A revista 'Veja' fez uma matéria meio mal cheirosa, destacando que aproveitaram da sua beleza física para torná-lo um ícone. Será que, para ser de esquerda, tem de ser feio, degenerado?"

Viram só? Nenhum falou que se tratava de uma mentira. Foram mais adjetivos que substantivos nas acusações contra a Veja. Reacionária, mal cheirosa, interesseira, estúpida, etc. Poderiam ter dito: mentirosa. Mas eles sabiam que não podiam acusar a Veja de mentir sobre "Che." O que incomoda essa gentinha é a verdade, eles não suportam a realidade. Outros acham um absurdo mexer na aura revolucionária de Che Guevara, que, segundo aquela deputada comunista, ainda é uma referência para a juventude. Só se for para a juventude que ela representa: a juventude bocó e desinformada.

Nem quando eu militava no ME (Movimento Estudantil) morria de amores por "Che." Sempre achei seu sonho muito sangrento para o meu gosto. Abomino Che, como abomino a suástica e a foice e o martelo. Tudo são símbolos do mal, exemplos do quanto o ser humano pode ser violento e cruel.

03 Dezembro, 2007

As coisas no seu devido lugar.


A imagem que ilustra o post se auto-explicaria não fossem nossos jovens doutrinados pelo pensamento canhestro de que criminoso de esquerda é, na verdade, um herói revolucionário. Se a verdade fosse mostrada - não falo aqui de versões ou interpretações, mas de fatos reconhecidos por todos os envolvidos, registrados em diários e tudo mais - os alunos entenderiam que o "porco fedorento" do Che Guevara não passou de uma assassino vil e sanguinário que em cartas a uma de suas mulheres escreveu que "estava sedento de sangue" à época da Revolução Cubana. Este homem torpe, tido como símbolo de uma junvetude, muitos nem mais tão jovens, inconformada e progressista, que só quer o bem de todos, foi o mesmo que mandou matar um adolescente de 15 anos por ter pichado dizeres contra a Revolução em Cuba e, fez isso, de modo particularmente cruel: diante dos apelos de uma mãe desesperada para que soltassem seu filho preso, el comandante determinou que o matassem logo para abreviar o sofrimento da mãe.

Estes dois exemplos são "fichinhas" diante de tantos outros, como a criação de um campo de concentração em Cuba, para punir e matar dissidentes. Mesmo assim, este facínora foi entronizado, chegando a ser comparado a Jesus Cristo, uma blasfêmia! A melhor comparação é a que está na ilustração acima. Che Guevara, pelas idéias totalitárias, pela morte de tanta gente, pelo prazer da violência, está muito mais próximo a Hitler. Se, com justificada razão, há motivos para termos ojeriza a Hitler, por que não a termos a "Che"? Por que ele é de esquerda? Ora, meus ingênuos. Quem mais produziu uma montanha de cádaveres ao longo da História foram justamente os líderes de esquerda, como lembrou o Reinaldo, desde Robespierre, passando por Lênin, Trótsky, Stálin, Mao, Pol Pot e outros.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

História da Grécia em cordel.


A Ilíada, tradicionalmente atribuída ao poeta Homero, um dório que viveu no século VIII a C, conta a famosa história da Guerra de Tróia, aquela em que o príncipe Páris rapta - numa das versões - a belíssima Helena, mulher do rei de Micenas, Menelau e que dá início a um dos mais conhecido conflitos bélicos da humanidade.

A Íliada tem muitas passagens ricas em simbolismos e, com certeza, com mais tempo, reproduzirei aqui algumas delas. Por hora, deixo a imagem do Cavalo de Tróia, um estratagema criado pelo grego Ulisses e que significou a ruína da cidade de Tróia, depois de um cerco de 10 anos.

Abaixo, um cordel de Otacílio Batista, musicado por Zé Ramalho e interpretado pela cantora Amelinha. Fiquem atentos à duas primeiras estrofes do cordel, pois tratam de eventos marcantes da história da Grécia Antiga.

Escutem a música acompanhando a letra.






Mulher nova, bonita e carinhosa

faz o homem gemer sem sentir dor

(Zé Ramalho e Otacílio Batista)

Numa luta de gregos e troianos
Por Helena, a mulher de Menelau
Conta a história de um cavalo de pau
Terminava uma guerra de dez anos
Menelau, o maior dos espartanos
Venceu Páris, o grande sedutor
Humilhando a família de Heitor
Em defesa da honra caprichosa
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor

Aqui, temos uma clara referência à Guerra de Tróia e à sua causa fundamental: o rapto da bela Helena. Há também a afirmação de que as forças gregas, no final, derrotaram os troianos. O estratagema de Ulisses de "presentear" os troianos com um cavalo de madeira em homenagem ao deus Apolo, funcionou; quando os troianos abriram os portões de sua cidade e puseram o cavalo para dentro dos muros, mal sabiam eles que estavam abrindo os portões para o inimigo.


Alexandre figura desumana
Fundador da famosa Alexandria
Conquistava na Grécia e destruía
Quase toda a população Tebana
A beleza atrativa de Roxana
Dominava o maior conquistador
E depois de vencê-la, o vencedor
Entregou-se à pagã mais que formosa
Mulher nova bonita e carinhosa
Faz um homem gemer sem sentir dor

Essa estrofe trata do período helenístico, por volta do século IV a C, época em que Filipe II da Macedônia conquistou a Grécia Antiga. A estrofe faz uma referência direta à revolta que a cidade de Tebas fez contra o domínio macedônico, cujo rei, na época, era Alexandre, o Grande. Conta-se que Alexandre ordenara aos seus soldados que matassem todos os revoltosos mas preservassem os templos e as esculturas gregas. Sendo verdade essa história, é uma prova da admiração que Alexandre tinha pela cultura helênica.

A mulher tem na face dois brilhantes
Condutores fiéis do seu destino
Quem não ama o sorriso feminino
Desconhece a poesia de Cervantes
A bravura dos grandes navegantes
Enfrentando a procela em seu furor
Se não fosse a mulher mimosa flor
A história seria mentirosa
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor

Virgulino Ferreira, o Lampião
Bandoleiro das selvas nordestinas
Sem temer a perigo nem ruínas
Foi o rei do cangaço no sertão
Mas um dia sentiu no coração
O feitiço atrativo do amor
A mulata da terra do condor
Dominava uma fera perigosa
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor